sexta-feira, 23 de maio de 2014

Exposição de trabalhos dos alunos

Relembramos que a palestra “Sono: Uma viagem diária para o desenvolvimento saudável" na EB1 de Areosa, Pinheiro da Bemposta, é já na próxima quarta-feira, dia 28 de maio pelas 17 horas e 30 minutos.
Teremos o prazer de receber a Exma. Srª. Dr.ª Vanda Clemente, Psicóloga Clínica do Centro de Medicina do Sono do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra que irá orientar esta palestra destinada a alunos, pais, encarregados de educação e professores, bem como a toda a comunidade educativa.

Estarão também em exposição os trabalhos dos alunos desenvolvidos no âmbito do projeto "Sono de Qualidade em Qualquer Idade".
Entre desenhos e textos, entre sonhos e medos esta será uma mostra da relação que as nossas crianças têm com o sono!

A não perder!

quinta-feira, 22 de maio de 2014

CONSELHOS PARA UM BOM SONO... APÓS O JANTAR

Não adormecer a ver televisão.

Não ver televisão na cama.

Ter um período em que  organiza todos os afazeres para o dia seguinte, e os escreva num papel ou agenda.

Ter um momento reservado só para si.

Evitar ambientes muito iluminados.

Não praticar atividades físicas intensas.

domingo, 11 de maio de 2014



“Sono: Uma viagem diária para o desenvolvimento saudável", é o tema da palestra que terá lugar na EB1 de Areosa, Pinheiro da Bemposta, no próximo dia 28 de maio pelas 17 horas e 30 minutos.
Teremos o prazer de receber a Exma. Srª. Dr.ª Vanda Clemente, Psicóloga Clínica do Centro de Medicina do Sono do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra que irá orientar esta palestra destinada a alunos, pais, encarregados de educação e professores, bem como toda a comunidade educativa. 
A pertinência de uma boa higiene do sono infantil é ainda muito desconhecida bem como as consequências da insuficiência e irregularidade das horas de sono, pelo que é de todo essencial conhecer mais acerca desta rotina, minimizando os riscos e contribuindo para a promoção de hábitos de vida/sono/alimentação/leitura salutares, tendo em conta a relação saúde/sucesso escolar.
Aqui fica o convite para todos!






sexta-feira, 4 de abril de 2014

"Uma das funções principais do sono é manter-nos acordados"

 "Há muito na vida para além do trabalho, e a privação voluntária do sono, com o tempo, paga-se caro".


                                       "O sono, apesar de variar entre as pessoas, tem regras básicas comuns".


                                  
Sono desregulado:

O trabalho por turnos origina maiores riscos de:
- depressão;
- problemas matrimoniais;
- cefaleias;
- alterações de memória;
- aumento do consumo de tabaco e/ou drogas;
- aumento do consumo de remédios para dormir;
- acidentes de viação.


Os turnos têm regras de organização de horários. Não devem funcionar para trás no tempo, isto é, noite-tarde mas sim, para a frente: tarde-noite.

Devem ajustar-se ao ritmo semanal de sete dias.
Não devem fazer mais do que cinco turnos de oito horas por semana ou mais do que quatro de doze horas; o turno não se deve iniciar antes das sete horas, devem existir pausas de repouso.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

O sono das profissões


       Através de entrevistas a enfermeiros, médicos, padeiros, bombeiros, farmacêuticos, empregados fabris, polícias e guardas-noturnos, vamos procurar saber/conhecer a influência dos horários mais irregulares a que estas profissões obrigam e a sua implicação na qualidade do sono de quem as exerce. Para este estudo, elaborámos o guião que a seguir se apresenta.




Completando… o sono

Uma das atividades que desenvolvemos nas salas de aula foi esta que aqui apresentamos, onde os alunos foram convidados a completar algumas frases sobre a importância de uma boa higiene do sono.



Uma criança de 5 anos deve dormir cerca de 12 horas.

Um adolescente deve dormir entre 8 a 9 horas por noite.

Uma criança menor de 5 anos deve dormir mais de 12 horas.

Uma criança com 10 anos deve dormir 10 horas.

Quando as crianças e jovens dormem menos 2 horas do que devem têm um risco acrescido de sofrer de obesidade.

Quando as crianças e jovens dormem menos 2 horas do que devem têm um risco acrescido de sofrer de hipertensão arterial.

Quando as crianças e jovens dormem menos 2 horas do que devem têm um risco acrescido de sofrer de depressão.

Quando as crianças e jovens dormem menos 2 horas do que devem têm um risco acrescido de sofrer de diabetes tipo II.

Quando as crianças e jovens dormem menos 2 horas do que devem têm um risco acrescido de desenvolverem insónias e tornarem-se instáveis na idade adulta.

A taxa de sonolência das crianças em idade escolar é muito elevada.

Uma criança sonolenta tem dificuldades em aprender.

Se não dormires as horas adequadas, a produção da hormona do crescimento vai ser reduzida. Assim, cresces menos.

Se não dormires as horas adequadas, vais ter dificuldade na aprendizagem de conhecimentos abstratos. Por exemplo, na matemática.

O sono tem uma função reparadora e regeneradora.

Programa de 22 de março de 2013, É a vida Alvim: convidados Patrícia Reis e Drª Teresa Paiva


quarta-feira, 2 de abril de 2014

Glossário

Apneia do sono - paragem da respiração que ocorre durante o sono, nas vias aéreas superiores, com uma duração igual ou superior a dez segundos.

Hipnagógico - o que acontece ao adormecer.

Hipnopômpico - o que acontece ao acordar.

Leptina - substância produzida pelos adipócitos, ou seja, pelas células que contêm gordura, e que diminui o apetite. Esta incluída num sistema de controlo do peso e do apetite. A sua produção reduz-se na privação do sono.

Mioclonias - abalos ou esticões musculares, breves e bruscos.

Movimentos periódicos do Sono - esticões bruscos e repetitivos das pernas ou dos braços e que surgem durante o sono.

Narcolepsia - doença caracterizada por sonolência excessiva, cataplexia (diminuição do tonus muscular), alucinações hipnagógicas e paralisia do sono.

Parassónias - fenómenos e comportamentos estranhos que surgem durante o sono.

Sonilóquio - falar a dormir.

Sono NREM - fase do sono em que não há movimentos oculares rápidos. Nesta fase tudo fica mais lento.

Sono REM - fase especial do sono, durante a qual são mais frequentes os sonhos, e a que se associa a grande variabilidade na frequência cardíaca e na respiração.
Os olhos mexem-se e há atonia muscular que impede os movimentos.

Teresa Paiva, Bom Sono, boa vida







sexta-feira, 14 de março de 2014

A importância do sono na saúde das crianças

http://video.pt.msn.com/watch/video/a-tarde-e-sua-a-importancia-do-sono-na-saude-das-criancas/2950rr7u3

Dia Mundial do Sono

Crianças e adolescentes portugueses só dormem metade do que precisam

Inquéritos realizados em várias escolas portuguesas comprovam taxas de sonolência excessiva em mais de 50 por cento dos estudantes, o que contribui para várias doenças e para o insucesso escolar. Dorme-se pouco, porque se tem problemas e tem-se problemas, porque se dorme pouco. Um ciclo vicioso que é necessário interromper em nome de uma vida mais saudável, defendem a médica neurologista Teresa Paiva e a professora universitária de Psicologia Helena Rebelo Pinto. Cada vez há mais gente que as procura nos seus consultórios com queixas de perturbações do sono, um problema que atinge uma população cada vez mais jovem. Um grande número de crianças e de adolescentes portugueses só dorme metade do que precisa, revelam os inquéritos que Teresa Paiva e Helena Rebelo Pinto realizaram recentemente em escolas de Lisboa e de Soure. "Estudos recentes comprovam taxas de sonolência excessiva em mais de 50 por cento dos estudantes, o que tem um impacto evidentemente negativo no sucesso escolar", diz a neurologista. Especialmente em época de férias é comum encontrar jovens que adoptam uma rotina de sono trocada em relação ao dia e à noite. Saem e divertem-se até de madrugada, deitam-se de manhã, dormem até meio da tarde e "acordam" já de noite para voltarem a deitar-se de madrugada. Mesmo em tempo de aulas, embora reduzam este ritmo, a tendência para deitar tarde e levantar cedo e portanto dormir pouco mantém-se entre grande número de crianças e de jovens portugueses. Uma prática que pode ser "altamente prejudicial", alerta Teresa Paiva. "As crianças que dormem menos do que precisam têm um risco aumentado de hipertensão arterial, de diabetes, de insucesso escolar, de depressão e de insónia", explica, chamando a atenção para a gravidade da situação, já que se trata de "doenças crónicas que são problemas para toda a vida". Dormir menos do que se precisa "afecta ainda a aquisição de conhecimentos abstractos" e traduz-se no insucesso escolar e nas dificuldades em relação à aprendizagem da Matemática, o que já se tornou num "problema nacional". Mesmo que os jovens que trocam o dia pela noite acabem por dormir o mesmo número de horas, esse sono "não tem qualidade", afirma a médica. "Dormem fora da fase do sono, portanto o sono nunca tem tanta qualidade e sabe-se que, para além da depressão e da obesidade, o dormir assim tem um risco aumentado de cancro". Está provado como a luz "tem importância para a saúde", nota Teresa Paiva. E, explicando o benefício de dormir de noite, lembra que "as primeiras células que existiram aprenderam a multiplicar-se de noite e não de dia" e que "são as hormonas [muitas das quais são produzidas exclusivamente quando estamos a dormir] que facilitam a divisão celular". Também é de noite que "há mais interacções entre os neurónios nas várias fases do sono". "Não somos nem ratos nem morcegos, não somos feitos para andar a dormir de dia", nota a neurologista, referindo que "temos relógios no organismo" e que "tudo se passa de forma muito padronizada, tanto durante a noite, como durante o dia relativamente aos horários alimentares e às produções hormonais". O grande problema é que muitos adolescentes com estes hábitos recusam mudar. "Quando lhes fazemos uma proposta diferente, não querem, porque todo o seu esquema de relações sociais está montado para a noite e de outra forma perdem o círculo social que conhecem", explica aquela médica. Verifica-se sempre uma grande resistência à alteração de hábitos. "Quando dizemos que uma criança de dez anos deve dormir dez horas e que os mais novos devem dormir muito mais, muitos pais deitam as mãos à cabeça", conta Helena Rebelo Pinto, defendendo que os hábitos de sono fazem parte de "uma aprendizagem que vem desde a mais tenra idade". A experiência mostra "como os pais sofrem, quando as crianças dormem mal e quantas práticas erradas têm para tentar que as crianças durmam bem", diz. Refere a importância de que "os pais tenham informações sobre o que se passa com o sono dos filhos", o que frequentemente não se verifica: "Muitos pais acham que as crianças têm de dormir o mesmo tempo do que eles e ir para a cama ao mesmo tempo que eles." Na sua opinião, há na sociedade portuguesa "uma cultura de desvalorização do sono e um desconhecimento e conjunto de ideias erradas acerca do sono". Atentas ao surgimento precoce de problemas do sono, Teresa Paiva e Helena Rebelo Pinto lançaram no último ano lectivo o projecto Sono-Escolas, que envolveu mais de cem estabelecimentos escolares em todo o país. Divulgar os conhecimentos básicos sobre o sono e a sua relação com a saúde, sensibilizar as crianças e os jovens para a importância de dormir bem e adquirir bons hábitos de sono e preparar os agentes educativos para uma intervenção eficaz na melhoria do sono das crianças e dos adolescentes são os principais objectivos deste projecto, que prosseguirá durante o próximo ano lectivo, já com um trabalho integrado num concelho cuja identificação as autoras preferem ainda não revelar. A investigação consistirá num "estudo epidemiológico do sono naquele concelho em determinados anos de escolaridade, junto de uma amostra representativa dos estudantes", esclarece Helena Rebelo Pinto. A partir desse estudo, o projecto inclui também a "formação dos professores que vão trabalhar directamente com os alunos". No âmbito deste projecto, a neurologista e a professora de Psicologia já escreveram três livros sobre o sono destinados a crianças de várias faixas etárias: Dormir É Bom, Dormir Faz Bem, para crianças dos três aos cinco anos; O Meu Amigo, o Sono, para crianças dos oito aos 12 anos e Os Mistérios do Sono para adolescentes dos 13 aos 18 anos. Maus hábitos Para Teresa Paiva, o problema do "encurtamento do tempo de sono" é "específico de Portugal" e está relacionado com os "maus hábitos" dos portugueses no mercado de trabalho e no interior das famílias. Há uma cultura que "incentiva as pessoas a não dormir": o Facebook "onde as pessoas ficam até tarde, os anúncios dos telemóveis que apelam às noites de insónia em que as mensagens são mais baratas". "Muitas pessoas vão para a cama à uma da manhã, quando têm de se levantar às sete, e isso é uma coisa catastrófica", considera. "As pessoas com perturbações crónicas de sono não se apercebem que não vêem o mundo nitidamente. É como uma pessoa que não usa óculos e que é míope. Eles são míopes, vêem tudo baço." "Em Portugal as pessoas deitam-se a horas muito tardias e começam os seus horários muito cedo. Trabalham 50, 60, 70 horas por semana. As crianças estão na escola das oito da manhã até às seis e sete da tarde. Têm horários de trabalho equivalentes a um adulto. E isso é um problema nacional, que não levou o país a lado nenhum. Toda a gente andou a trabalhar para enriquecer e o que hoje sabemos é que estamos cada vez mais pobres", diz Teresa Paiva, considerando que "é verdadeiramente catastrófico" o facto de haver crianças muito pequenas a irem para a cama às dez da noite, que é a hora a que os pais chegam a casa. "Esta criança, quando tiver sete, oito anos, vai para a cama à meia-noite, uma da manhã, e, quando for adolescente, vai às quatro, cinco, seis da manhã", prevê. Avisa que "o que se passa com o resvalar dos horários é exactamente o que se passa com a obesidade: a partir de certa altura o aumento de peso torna-se irreversível". Há quem diga que o costume de deitar tarde também está relacionado com o ameno clima do Sul da Europa, mas a médica neurologista rebate essa ideia. "Tem a ver com a organização social, não com o clima." E sublinha: "Somos os mais deprimidos da União Europeia, somos os que estamos mais descontentes com o Governo, estamos sempre insatisfeitos e a taxa de suicídio em Portugal é muito alta. A taxa de doenças psiquiátricas e de consumo de tranquilizantes é elevadíssima. Não andamos mentalmente bem. Esta noção tem de ser passada." Vida que não deixa dormir Um estudo publicado no início deste ano por investigadores da London School of Economics and Political Science conclui que as pessoas que se deitam cedo são menos inteligentes do que as prolongam a sua actividade durante a noite, o que é visto com alguma reserva por Teresa Paiva. "Quando se analisa as horas a que essas pessoas vão para a cama, verifica-se que vão para a cama à uma, no máximo, às duas da manhã", o que "não tem nada a ver com as pessoas que se deitam às seis ou às sete", nota. Essas pessoas, diz a médica, "com muita dificuldade revertem [o comportamento]". Recentemente uma mulher jovem, com uma profissão liberal, procurou Teresa Paiva no seu consultório. "Estava muito angustiada porque tinha muita dificuldade em dormir e, por isso - dizia-me - a vida estava a correr-lhe mal no trabalho e em casa. Se dormisse, tudo melhoraria, estava certa", conta a médica. "Como quer dormir bem com essa vida?", perguntei-lhe. "É que muitas pessoas pensam que se dormirem a sua vida melhora, mas não percebem que a vida que levam não as deixa dormir...E que os custos para a sociedade e as consequências na família vão ser enormes. O preço a pagar é como os juros da dívida", diz a médica neurologista. E adverte: "As pessoas que têm de trabalhar muito também têm de ter imensas regras: alimentares, de exercício e de sono, [de forma a conseguirem um equilíbrio saudável]." Helena Rebelo Pinto critica o facto de muitas crianças e adolescentes não terem qualquer educação relativamente ao sono, a par da "educação musical, sexual, física e ambiental". Para esta professora de Psicologia, a informação relativamente ao sono "não pode ser encarada separadamente dos outros aspectos da vida das pessoas". Os hábitos de vida das famílias portuguesas estão "profundamente marcados por esta tendência que grassou em Portugal nas últimas décadas de um consumismo muito alargado não apenas a bens materiais, mas também a oportunidades". A partir de determinada altura, toda a gente passou a ter "direito a ter tudo, de ir a tudo". "Desenvolveu-se uma cultura de grande avidez de aproveitamento das oportunidades e de consumo e é nesta cultura que os adolescentes estão a viver e a crescer", refere. "Vivem pressionados por uma série de actividades. Estão na escola, depois vão para o Inglês, depois vão para a equitação, para a música e toda a vida deles se passa num turbilhão e num frenesim." E este ritmo, assegura, "é incompatível com um sono descansado". Certo tipo de atitudes, estilos de vida, hábitos, excesso de competição provocam "múltiplas agressões" e têm necessariamente uma influência negativa no sono, alerta Helena Rebelo Pinto. "As pessoas vão para a cama e não conseguem desligar, depois dormem mal, queixam-se de mal-estar durante o dia e culpam o mau sono disso." Por outro lado, explica a professora de Psicologia, "convencem-se de que, se tratarem o sono, conseguem resolver todos os problemas, de preferência com uma pastilha mágica". A primeira prevenção dos hábitos errados de sono "é feita na família e passa por uma informação correcta acerca das características do sono", considera esta professora. Passa por aprender as boas práticas de sono, a regularidade dos horários e a importância da tranquilidade à hora de dormir, diz. "Não é nada comum ter um ambiente calmo à hora de deitar nas nossas famílias...", observa. "Janta-se muito tarde, aproveita-se para discutir todos os problemas, para ralhar com os meninos que têm más notas... já para não falar nos problemas de natureza emocional e afectiva que há em grande parte das famílias e vêm muito ao cimo à noite", critica Helena Rebelo Pinto. "Temos muitas crianças no início da adolescência que não conseguem dormir, porque estão preocupadas com a situação emocional dos pais ou dos avós" e isso, por vezes, "não emerge com situações de irritabilidade ou agressividade, como acontece na escola, mas manifesta-se por tristeza ou por depressão", nota. Apesar da influência dos maus hábitos nos problemas do sono, é, contudo, "importante saber que há mesmo doenças do sono, muitas das quais surgem na adolescência", diz Teresa Paiva. "Algumas matam", alerta.
Público, 2011

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Dormir+ para LER MELHOR


O Projeto Dormir+ para LER MELHOR resulta de uma parceria entre o Plano Nacional de Leitura e o Centro de Eletroencefalografia e Neurofisiologia Clínica e visa a promoção da leitura, partindo dos benefícios que a qualidade de sono das crianças e dos jovens trazem para que leiam melhor, compreendam melhor e aumentem o seu sucesso escolar. A qualidade do sono, prática pouco cumprida nestas faixas etárias, assume um papel fundamental no pleno desenvolvimento individual, nomeadamente, no que concerne ao nível de literacia atingido. 
Dormir+ significa, pois, estar em melhores condições físicas, ter mais energia para Ler+ e para compreender melhor o que se lê. Dormir+ significa Ler+ e Melhor com os indiscutíveis benefícios que a capacidade de compreender traz para o desenvolvimento das literacias e para que se aprenda mais e se alarguem e aprofundem os níveis de literacia.

Este projeto pretende que as crianças e os jovens percebam a importância da higiene do sono para a reposição da energia física e para a ativação da memória e da capacidade de aprenderem. Paralelamente, torna-se também imprescindível consciencializar os adultos da necessidade de ajudarem as crianças e os jovens a adoptarem comportamentos favoráveis à regulação do sono, contribuindo-se, assim, para que aqueles se tornem cidadãos mais saudáveis, com percursos escolares regulares e com bons níveis de literacia, que lhes permitam marcar o seu lugar na sociedade da informação.

O projeto destina-se às crianças e jovens dos estabelecimentos de educação e de ensino da rede pública, envolvendo diretamente docentes, crianças e alunos, da Educação pré-escolar e do ensino básico.